O Monoteísmo Judaico-cristão como a Antítese das Religiões Ancestrais dos Povos

A semita, ou judaico-cristã (passiva) que acredita em uma humanidade estranha à natureza e criada à imagem de uma divindade para sua adoração e serviço. A pagã (ativa) onde o homem se identifica com Deus através de seu heroísmo, seu conhecimento das verdades naturais e sua participação na natureza acatando suas leis.

Existem duas principais cosmovisões, opostas e irreconciliáveis:

A semita, ou judaico-cristã (passiva) que acredita em uma humanidade estranha à natureza e criada à imagem de uma divindade para sua adoração e serviço. A pagã (ativa) onde o homem se identifica com Deus através de seu heroísmo, seu conhecimento das verdades naturais e sua participação na natureza acatando suas leis.

A verdade do judaico-cristianismo é dogmática e revelada. É o suficiente ter fé para ascender à verdade e à salvação. Enquanto que para o pagão, o conhecimento é um largo processo de observação, paciência, de trabalho e criação. Todo pagão é uma parte de Deus, que se reflete em sua exteriorização divina; a natureza. O judaico-cristianismo é, pelo contrário, escravo engendrado por seu deus para sua própria glorificação. Sua vaidade e egocentrismo os situam por cima da natureza, mas por debaixo e fora de seu deus, como disse a cabala judaica:

“Existe o ser incriado, que cria: Deus; o ser criado, que cria: o homem; e, o restante: o conjunto de seres criados – animais, plantas, minerais – que não criam”. Isto é o antropocentrismo mais absoluto – e uma filosofia falsa desde sua base, posto que é evidente que nem “todos os homens” são criadores e que, em contrapartida, certos animais podem sê-lo.

Para comprovar isso, basta observar o livro Materialismo Biológico de Claude Nancy.

O paganismo nasce da rude vida nômade dos ários na criação de animais. A honra, a jgustiça, o valor, o orgulho e a fidelidade para com todos os seus representarão os bem mais apreciados que a riqueza e inclusive que a própria vida. São as leis biológicas essenciais as que servirão como base de todo seu sistema religioso e social.

Continuaram aplicando suas leis, enquanto permaneceram racialmente puros.

Praticavam a religião “chamada das três funções”: a função sagrada, que representa o instinto de território, a função guerreira, que representa o instinto de hierarquia e a função de intendência, que reagrupa o comércio, o artesanato e a produção alimentícia e que representa o instinto de alimentação e também o sexual.

A concepção passiva corresponde a povos supersticiosos e bastante preguiçosos, mais habituados a sofrer que a lutar e conquistar (ao menos suas conquistas geram mais especulação, ou seja, fraude, pois trabalho é sinônimo de luta).

Como nas religiões s e m í t i c as as bases são sobrepostas na crença e não sobre a inteligência e a vontade (o trabalho), o gozo se faz nessas religiões um verdadeiro objetivo em si; e o egoísmo e o egocentrismo são os meios seguros para alcançá-lo. Aqui o individualismo é exaltado a todo custo em detrimento da comunidade.

A moralidade aristocrática do esforço e, portanto, o culto da elite foi substituído pela crença dogmática, a passividade das massas e o culto à democracia. Este egoísmo e esta necessidade de desfrutar a qualquer preço desembocaram no desprezo total das mulheres, em sua negação e em sua transformação em simples objetos, sofrendo o peso de um deus tirano. Em todas as sociedades árias a mulher será respeitada em sua essência e venerada em sua maternidade, fonte da família e da raça.

Toda religião serve de matriz para a organização social e a religião natural e biológica dos povos nômades não poderia menos que gerar uma organização baseada na aristocracia, a hierarquia e o valor individual. Esta dará nascimento à cavalaria e às sociedades impregnadas de justiça, honra e virilidade.

- Esta reflexão foi tomada das 1500 páginas dos textos de Claude Nancy.

- Texto de Verónica Arízaga traduzido por Christa Savitri

Nota de um leitor: Exatamente, irreconciliáveis tais cosmovisões no texto retratadas. Particularmente, tenho dúvidas, quanto, a existência dessa aglomeração hoje reconhecida em alguns círculos por, "judaico-cristão". Não localizo ponto convexo entre elas, a "judaica" com a cristã. Outrossim, é verdade, a cosmovisão das religiões abraamicas, estão na contramão da cosmovisão originaria, o paganismo. Penso.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

República Artiguista Rio-Grandense: Declaração Histórica de Autodeterminação

Os Farroupilhas e os Farrapos

A Batalha pelo Cosmos na Filosofia do Eurasianismo