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Mostrando postagens com o rótulo Sul Profundo

Dia da Bandeira Nacional Rio-Grandense

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12 de Novembro, comemora-se os 185 anos da Bandeira Nacional da provincia oriental-riograndense, que foi originalmente criada após a proclamação de independência e instituição da República, pelos revolucionários farrapos em 11 de Setembro em 1835, mas sem o atual brasão de armas. Tendo sido adotada oficialmente, como símbolo do país logo nos primeiros anos da república, mais especificamente, através do título VI da constituição estadual promulgada em 14 de julho de 1891.  Não há um consenso sobre o real significado das cores da bandeira riograndense. Uma versão, possivelmente mais próxima da real, conta o clichê de sempre, que a faixa verde representa a mata dos pampas, a vermelha simboliza o ideal revolucionário e a coragem do povo, e a cor amarela representa as riquezas nacionais do território rio-grandense. Todavia, algumas fontes alegam que as cores simbolizam o auriverde dos invasores brasileiros separado pelo vermelho da guerra. Enquanto o vermelho representaria o...

Dia Internacional da Tradição Gaúcha

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"Se nossos líderes tivessem lido Martín Fierro em vez de autores estrangeiros, é provável que teriam entendido os problemas argentinos até que os resolvessem com paixão, amor e caráter". - Juan Domingo Peron Todos os dias 10 de novembro, comemora-se o nascimento do poeta argentino José Hernández, esse dia ficou marcado na história austral como sendo o dia do reconhecimento da identidade gaúcha. Um momento marcante em honra a um dos personagens mais representativos do ser austral, que por meio de suas obras literárias e notas jornalísticas colocou todos os esforços para defender seus conterrâneos das injustiças que foram cometidas pelos governos portenhos unitários contra o povo. Em 1872, continua sua luta pelo jornalismo e pública entre várias de suas obras, a primeira parte de sua obra-prima, tido como a bíblia do gaúcho "El gaucho Martín Fierro" e sua continuação "La Vuelta de Martín Fierro", relatos em forma de versos que contam a vida de um heroico gaú...

GAÚCHO E SUA ORIGEM

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O gaúcho surge nas regiões pampeanas pastorais do Rio Grande do Sul, Uruguay e Argentina, tendo se espalhado por toda a América Austral (Cone Sul). Não há certeza absoluta sobre a origem da palavra ‘gaúcho’. Sendo a teoria mais aceita é que o termo tenha origem no quéchua (família de línguas originária dos Andes centrais) "huachu", que significa órfão ou vagabundo. Quando os colonizadores espanhóis adaptaram o termo, passando a se referir aos órfãos como "guachos" e aos vagabundos como “gauchos”. Também é considerado, devido a mestiçagem dos espanhóis e indigenas, de que os crioulos (mestiços) começaram a converter o termo "chaucho" para “gaucho”, conforme introduzida pelos espanhóis como versão do vocábulo mourisco "chaouch" do sul da Espanha, palavra que em árabe significa pastor de animais. Mais tarde, quando os “gauchos” do sul da provincia oriental foram se estabelecendo pela região norte da região, e com a influencia lusofana se aprochega...

A Conjuntura Histórica do Hino Rio-grandense.

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Joaquim José Mendanha (1800-1885), foi um músico e professor mineiro. Atuou na antiga Capela da corte carioca, mas foi demitido na redução dos quadros de músicos depois da volta de D. João VI a Portugal. Tornando-se conhecido também como o O Maestro negro a compor a primeira versão do hino nacional rio-grandense. Em 11 de setembro de 1836, o general Antônio de Sousa Netto proclamou a República Rio-Grandense, após vencer a Batalha do Seival, próximo a Bagé, ocorrida durante Revolução Farroupilha (1835-1845). A partir deste ato, o conflito que tinha, a princípio, um caráter reivindicatório, combatendo o centralismo político do império brasileiro, os altos impostos sobre o charque, o couro e a propriedade rural, resultou na mais longeva guerra contra o Brasil. Em 1837, o maestro Joaquim José de Mendanha assumiu, como regente, a banda do 2º Batalhão de Caçadores de Primeira Linha, que havia se deslocado para a Província de São Pedro (antigo nome da província oriental-riogranden...

O Regime de Ocupação Brasileiro

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Muita gente, quando se fala na história da Pampa pré-colonial, repete o dito oficial de que "estas terras tinham fronteiras indefinidas antes de pertencerem ao Brasil". Esse é o argumento do invasor. Mas a questão é: "indefinidas" para quem? Talvez as fronteiras fossem indefinidas entre Portugal e Espanha, mas nestas terras já havia índios e, depois, um Povo Gaúcho com uma cultura e uma forma de vida bem definidos, espalhados por o que hoje é Uruguai, Argentina e Rio Grande do Sul. O Brasil invadiu a Pampa, cometendo todo tipo de massacre. Os brasileiros exterminaram os índios nas Missões Jesuíticas, que resistiram até o final, quando o 1º herói da história gaúcha riograndense, cacique guarani Sepé Tiarajú, gritou "Co yvy oguereco yara!" (Esta terra tem dono!). Mais tarde, o império luso-brasileiro estendeu-se até o Uruguai, derrotando José Gervásio Artigas (com seu exército de resistência formado por gaúchos, índios charruas e guaranis refugia...

Pátria Gaúcha: Surge um Etno-Estado Gaúcho

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O ser gaúcho é essencialmente um mestiço de ibéricos, indigenas (guaranis, charruas/minuanos, kaigangs), e negros, posteriormente incluindo Chacoanos e Patagônios pelo pampa argentino. Os primeiros gaúchos eram os changueadores ou coureadores (carregador, individuo que se incube de carretos), eram nômades indômitos que habitavam a região do pampa e levavam ou contrabandeavam gado entre os domínios de Portugal e Espanha, mais ou menos onde hoje é a divisa imaginaria entre o Uruguai e o Rio grande do sul, na atual lagoa Mirim, onde deram seus primeiros gestos de existência. Com o passar do tempo esses changueadores ou coureadores aprenderam diversos ofícios com os índios e crioulos (brancos Ibéricos nascidos nas Américas) donos de vastas estâncias, e dessa aprendizagem se desenvolveram tanto que um  passou a ensinar ao outro, já que era comum viverem em extensas caravanas. Aos poucos, abandonando o estilo de vida nômade e se estabelecendo em estâncias seja como pões trabalhadores ou...

República Artiguista Rio-Grandense: Declaração Histórica de Autodeterminação

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São os gauchos e os gaúchos portunhóis do pampa que é a nossa marca sob o mesmo sol. Nada mais nos diferencia, nem mesmo o sotaque, que já se confunde com um dialeto acrioulado e reforça o sentimento de união e irmandade enquanto um só povo. O Rio Grande do Sul, País inserido no "Garrão" da América Ibérica (América do Sul), possui características diferentes em relação ao restante do Brasil. O Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494, na cidade de Tordesilhas entre Portugal e Espanha, sob a grande influência do papado da época, considera parte de Santa Catarina e todo o Rio Grande do Sul como territórios espanhóis. Ao contrário dos jesuítas nas missões guaranis, os bandeirantes escravizaram os indígenas da região. Primeiro, começando pela dizimação dos chefes e anciãos indígenas, e depois levando as crianças e mulheres por serem os mais frágeis. Não foram apenas os espanhóis, mas principalmente os portugueses, os responsáveis ​​por dizimar grande parte da populaç...

O Federalismo como Alternativa ao Império

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Por Guilherme Fernandes As ideias de Aleksander Dugin não são só aplicáveis segundo a realidade da Rússia, são um conjunto de ideias que podem ser defendidas por qualquer povo, cada um complementando a Quarta Teoria Política conforme o seu próprio dasein. Dugin incentiva suas ideias como uma nova alternativa a outras causas que trilham o mesmo caminho anti-liberal e anti-imperialista. Aqui se demonstra como as ideias do professor Dugin, sobre Quarta Teoria Política, multipolaridade e continentalismo são perfeitamente aplicáveis conforme os interesses das nações ibero-americanas, em um projeto de união orgânica, construindo uma unidade multipolar continental e civilizacional como preconizada por José de San Martin, José Artigas e Juan Domingo Perón. O princípio do federalismo substituindo a questão imperial, é uma atualização das necessidades dos povos na contemporaneidade. Cujo o objetivo principal, é reconciliar o 'um' e o 'múltiplo', sem centralismo nesse 'um'...