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Em defesa da 'Indoamérica'

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Por Ian Morales Em retrospecto, como Círculo Patriótico de Estudos Chilenos e Indo-Americanos, não nos responsabilizamos pela escolha do último termo que faz parte de nosso nome [1] . Diante dessa questão, o seguidor suspeito pode perguntar quais são as implicações desse conceito? Por que usar este conceito e não outro? Ou de onde vem esse conceito? O ensaio que hoje apresentamos tentará resolver de forma concisa as questões colocadas anteriormente, procurando assim justificar e justificar a escolha deste termo em relação a outros mais populares, e que procuram abranger e identificar a complexa unidade multicultural continental da qual somos. parte. O que é Indoamérica?: O conceito de "Indo-América" ​​tem origens duvidosas. Por um lado, podemos encontrar termos semelhantes na literatura política da época ("América indo-ibérica", "América indo-latino-americana" ou "América indo-espanhola"). Por outro lado, o conceito também é atr

Tirania e Liberdade Lado a Lado

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Tirania e liberdade não se podem considerar isoladas, mesmo se, vistas temporalmente, se revezam uma à outra. Não há dúvidas de que se pode dizer que a tirania suprime e aniquila a liberdade - mas, por outro lado, uma tirania só pode ser possível, quando a liberdade se domestica e se volatiliza no seu conveito vazio. O ser humano tende a confiar no aparelho político ou ainda a submeter-se-lhe, quando devia haurir das suas próprias fontes. O que é uma falha em imaginação. Ele tem de conhecer os pontos nos quais não pode deixar que a sua decisão soberana seja negociada. Enquanto as coisas estiverem em ordem, a água estará canalizada e a corrente eléctrica ligada. Se a vida e a propriedade forem ameaçadas, um grito de alarme fará afluir magicamente Bombeiros e Polícia. O grande perigo está em que o ser humano conta em excesso com estas ajudas e fica desamparado quando lhe faltam. Todo o conforto tem de ser pago. A situação do animal doméstico arrasta atrás de si a do animal de abate.

GAÚCHO E SUA ORIGEM

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O gaúcho surge nas regiões pampeanas pastorais do Rio Grande do Sul, Uruguay e Argentina, tendo se espalhado por toda a América Austral (Cone Sul). Não há certeza absoluta sobre a origem da palavra ‘gaúcho’. Sendo a teoria mais aceita é que o termo tenha origem no quéchua (família de línguas originária dos Andes centrais) "huachu", que significa órfão ou vagabundo. Quando os colonizadores espanhóis adaptaram o termo, passando a se referir aos órfãos como "guachos" e aos vagabundos como “gauchos”. Também é considerado, devido a mestiçagem dos espanhóis e indigenas, de que os crioulos (mestiços) começaram a converter o termo "chaucho" para “gaucho”, conforme introduzida pelos espanhóis como versão do vocábulo mourisco "chaouch" do sul da Espanha, palavra que em árabe significa pastor de animais. Mais tarde, quando os “gauchos” do sul da provincia oriental foram se estabelecendo pela região norte da região, e com a influencia lusofana se aprochega

Joe Biden e o Fim da Hegemonia Norte-Americana

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Alexander Dugin A fuga americana do Afeganistão não foi um evento isolado. Foi mais um em uma longa sequência de derrotas e fracassos dos EUA em seu projeto de manutenção da ordem mundial unipolar. Agora, os EUA recuam em todas as partes. Não obstante, a multipolaridade ainda está longe de ser garantida. Biden, o homem mais poderoso do mundo, começou a reclamar do fracasso dos Estados Unidos no Afeganistão. É compreensível, pois de vez em quando até mesmo pessoas doentes se lamentam e se debatem. O fracasso do globalismo liberal no Afeganistão foi um duro golpe. Quando Biden ainda estava aspirando ao poder e zombando da derrota de Trump, ele começou a falar sobre Build Back Better (Reconstruir Melhor). Este foi o slogan lançado pelos globalistas em Davos em 2020 e eles esperavam lançar o Grande Reset. Este plano tinha como prioridades: Fazer o populismo recuar e impedir a reeleição de Trump nos EUA; Reforçar a já abalada ditadura das elites liberais da União Europeia; Imped

A Geopolítica da Russofobia: Uma Guerra Híbrida

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  Por Alexander Dugin Todos os dados ligados a Russofobia surgem nos países ligados à CEI[1]. A questão é: por que agora? De fato, a área de relações inter-étnicas é um tópico profundamente delicado. Tudo em uma sociedade está aqui. Por vezes tomando proporções catastróficas, como confrontos e massacres[2]. Além disso, poderia resultar em uma guerra de grande escala. Por vezes permanece ao nível recorrente de confrontos. No entanto, em qualquer caso, se o objetivo é abalar esta ou aquela sociedade, então a esfera de relações inter-étnicas é o meio mais conveniente. Virtualmente desprovido de problemas. A mídia possui um papel essencial nesta área. Se sua atenção é sistematicamente focada em tais tópicos e plots, consegue escalar facilmente o nível das situações. Um conflito diário e insignificante – no espírito de abuso de álcool, violência doméstica, ou colapso mental[3] – pode facilmente desembocar em um problema mais sério. Imagine que exista um movimento para prevenir aciden

O Ecossistema da Guerra Híbrida: A Rússia sob Ataque

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  Por Alexander Dugin Há um ano, em agosto de 2020, o Departamento de Estado dos EUA publicou um relatório especial intitulado “Colunas de Desinformação Russa e o Ecossistema da Propaganda”. O relatório “revelou” a mídia russa e sites individuais, desde a sólida RT até os meus modestos (especialmente recursos filosóficos como geopolitica.ru e contas pessoais nas redes sociais), que foram acusados de tentar espalhar a influência russa pelo mundo, substituindo e limitando a influência das estruturas de informação global ocidental. Ao mesmo tempo, obviamente sob a influência deste relatório, minhas contas no YouTube, Twitter e até mesmo meu e-mail no Google foram desativados. O relatório em si não era nada interessante. A habitual demagogia russofóbica. Eu estava interessado, porém, no termo “ecossistema da propaganda”, que depois deste relatório começou a ser usado ativamente na linguagem de analistas e cientistas políticos, primeiro no Ocidente, depois em nosso país. Os autores